Apetecem-me coisas estranhas hoje...
Apetece-me que chova para que possa ir à rua senti-la a penetrar a minha pele e a saciar a minha sede
Apetece-me fundir a dança na música e respirar as notas musicais que ecoam nos meus ouvidos
Apetece-me sair de casa e correr, correr pelas ruas, sorrir a todos os que me chamam louca e olhar em frente sem parar, pedindo ao vento que me possua e me tome pela mão ao mostrar-me um rumo novo de um mundo por descobrir
Apetece-me cheirar o alecrim, o manjerico, a alfazema, a pêra acabada de colher, as maçãs vermelhas e sumarentas, sei lá…apetece-me cheirar tudo, apetece-me cheirar-te…estou com saudades do teu cheiro a perfume caro…
Apetece-me que me agarres e me envolvas nos teus braços e me beijes e me sugues a alma se possível
Apetece-me ouvir “Sou teu” e vê-lo escrito nos teus olhos frios
Apetece-me gritar à janela “AMO-TEEEEE” e fazer que esse grito chegue a ti
Apetece-me escrever-te qualquer coisa especial embora não tenha qualquer inspiração
Apetece-me amar-te loucamente, profundamente sem recear o desconhecido
Apetece-me desvairar por completo e rodopiar ao som de uma música de Wagner
Apetece-me cair nos teus braços e não mais sair
Apetece-me beijar-te até à exaustão
Apetece-me levantar e procurar-te até ao fim do mundo, nesse sítio secreto onde sei que estás à minha espera de braços abertos e sorriso rasgado
Apetece-me rasgar todas as minhas roupas e ver os farrapos a caírem pela janela
Apetece-me dizer “vão à merda” a toda a gente que vai no metro e me olha da cabeça aos pés assim que entro
Apetece-me comprar aquela saia linda, linda, linda ainda que fique sem um tostão até ao próximo milénio
Apetece-me saborear um gelado de limão com doce de morango e muito, muito chantilly
Apetece-me raptar-te e levar-te até à praia onde vou sempre mas que espera sempre por mim
Apetece-me ficar por aqui no sofá quente com um gato preto a ronronar a meus pés e a pedir com o seu olhar fixo de verde para trepar às minhas pernas
Apetece-me um banho de espuma com cheiro a côco e mel
Apetece-me um olhar traquina de criança e um chupa-chupa de morango
Apetece-me ouvir músicas de Natal enquanto oiço a neve a cair lá fora, silenciosamente…
Apetece-me trincar-te e deliciar-me com o teu sabor a amoras silvestres
Apetece-me mergulhar em ti e aí ficar, para sempre.
5 Comments:
At 2:52 da tarde,
Débora said…
É o carpe diem, na sua forma mais pura...
Pena é que nem sempre se possa cumprir essa máxima à risca...
Beijos!
At 2:15 da tarde,
RUBEN! said…
“Apetece-me (...)” dizer-te que, enquanto lia, fiquei preso aos teus apeteceres com curiosidade constante de saber o que o seguinte traria, entristecido fiquei quando o fim chegou.
P.S.: Um gelado de limão,... que lembranças e saudades me despertou, obrigada!
At 8:08 da tarde,
StupiDreamer said…
então...SAI!;)
são todos os «apetece-me» que devíamos fazer.acho que esle é que são a vida e não a bruxa,secalhar ou tão a bruxa é que é e estes é que deviam ser..=X
deixaste a apetecer fazer uns quantos apetece-me :P
At 9:13 da tarde,
Alexx M. said…
Mto bom! Gosto dos teus apeteceres... fazem-m lembrar os meus. Porque a mim tb m apetece tanta coisa, tanta coisa boa, nova e diferente, velha e conhecida, eu sei lá! Enfim... acho k q todos nós nos apetece sp algo....
Gostei mto, linda.
At 9:07 da tarde,
T. said…
APETECE-ME A VIDA!
=D k post fantástico lourinha!!=D
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