html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> Tudo&Nada: 03/01/2006 - 04/01/2006

Tudo&Nada

Retalhos de tudo...e de nada...

sexta-feira, março 31, 2006

Where you and I begin (?)

segunda-feira, março 27, 2006

Porque tens os lábios vermelhos? Aposto que não é de beijar exaustivamente. Aposto até que não é pela moda.

Porque olhas tanto para os meus lábios? Bem sei que os queres beijar mas…Não podes.

Porque me olhas com esse ar de gata misteriosa com alma de gente a sério? Queres intrigar-me ainda que nada mais haja para surpreender?

Porque me olhas tanto nos olhos? Queres respostas? Não tas dou.

Porque pintaste o cabelo de preto? Queres ser alguém que não és? Não consegues.

Porque me tentas fazer tranças? Já não sou a menina que em tempos conheceste.

Porque és tão difícil de domar? Queres ser fera? Já só há jaulas neste mundo…

Porque tentas perceber-me? Se tudo o que quero é ser livre…

Porque não me ouves mesmo sabendo que tenho razão? Gostas de bater com a cabeça nas paredes, eu sei.

Porque insistes em alertar-me para os perigos de nos guiarmos por um instinto? Afinal o Homem também é um animal…

Porque ainda escreves cartas com letra em manuscrito? Queres parecer dum tempo que não te pertence?

Porque lês as minhas cartas guardadas na gaveta? Não sabes interpretá-las.

Porque me traíste?

Porque deixaste que eu te traísse?

Porque continuo a gostar de ti?

Porque não vês que não te mereço?

Fim de história?

Início de um enigma.

domingo, março 26, 2006

Céu plúmbio.
Está bom tempo para se atirar da janela.

Porque pintas as unhas de vermelho se o meu sangue é azul?

sexta-feira, março 24, 2006

Apetecem-me coisas estranhas hoje...

Apetece-me que chova para que possa ir à rua senti-la a penetrar a minha pele e a saciar a minha sede
Apetece-me fundir a dança na música e respirar as notas musicais que ecoam nos meus ouvidos
Apetece-me sair de casa e correr, correr pelas ruas, sorrir a todos os que me chamam louca e olhar em frente sem parar, pedindo ao vento que me possua e me tome pela mão ao mostrar-me um rumo novo de um mundo por descobrir
Apetece-me cheirar o alecrim, o manjerico, a alfazema, a pêra acabada de colher, as maçãs vermelhas e sumarentas, sei lá…apetece-me cheirar tudo, apetece-me cheirar-te…estou com saudades do teu cheiro a perfume caro…
Apetece-me que me agarres e me envolvas nos teus braços e me beijes e me sugues a alma se possível
Apetece-me ouvir “Sou teu” e vê-lo escrito nos teus olhos frios
Apetece-me gritar à janela “AMO-TEEEEE” e fazer que esse grito chegue a ti
Apetece-me escrever-te qualquer coisa especial embora não tenha qualquer inspiração
Apetece-me amar-te loucamente, profundamente sem recear o desconhecido
Apetece-me desvairar por completo e rodopiar ao som de uma música de Wagner
Apetece-me cair nos teus braços e não mais sair
Apetece-me beijar-te até à exaustão
Apetece-me levantar e procurar-te até ao fim do mundo, nesse sítio secreto onde sei que estás à minha espera de braços abertos e sorriso rasgado
Apetece-me rasgar todas as minhas roupas e ver os farrapos a caírem pela janela
Apetece-me dizer “vão à merda” a toda a gente que vai no metro e me olha da cabeça aos pés assim que entro
Apetece-me comprar aquela saia linda, linda, linda ainda que fique sem um tostão até ao próximo milénio
Apetece-me saborear um gelado de limão com doce de morango e muito, muito chantilly
Apetece-me raptar-te e levar-te até à praia onde vou sempre mas que espera sempre por mim
Apetece-me ficar por aqui no sofá quente com um gato preto a ronronar a meus pés e a pedir com o seu olhar fixo de verde para trepar às minhas pernas
Apetece-me um banho de espuma com cheiro a côco e mel
Apetece-me um olhar traquina de criança e um chupa-chupa de morango
Apetece-me ouvir músicas de Natal enquanto oiço a neve a cair lá fora, silenciosamente…
Apetece-me trincar-te e deliciar-me com o teu sabor a amoras silvestres
Apetece-me mergulhar em ti e aí ficar, para sempre.

terça-feira, março 21, 2006

Adoro ver-te a trincar cerejas...

domingo, março 19, 2006

Pego sofregamente na lapiseira. Fúria de escrever. Sinto-me estranha hoje. Pessoas. Tantas. Com as mesmas caras de sempre. Metem-me nojo. Caras agressivas, sorrisos postiços, borbulhas, sinais enormes, olhos mesquinhos, bocas pequenas de mau hálito, cabelos oleosos, vozes pastosas. Tantas. à minha volta. Correm, atropelam-se sem pedir desculpa, sem sequer reparar que se atropelam. Brincos de ouro e de prata, pensam que gastar dinheiro nisso vos dá status? Foolish. É a bruxa! Toda de preto, cabelo e tudo. Anda cá, diz-me ela com os olhos. Fica sabendo que não vou sua idiota. Pensas que me enganas? Bem sei que me queres atirar borda fora da vida. Vidas cruzadas sem se cruzarem. Barulho, asneiras sem razão. Coração num furacão. Gente num turbilhão. Seu bebé chorão. Conversas de nada. Hipócritas nem se gostam! Olá Bom dia Adeus Até qualquer dia! Músicas, batidas, velocidade lenta, verde e castanho. Cinzento...! Putas. É o que elas são! Choque. Arrastar de olhos e cheiro a tabaco. Tosse muita tosse. E nojo.

domingo, março 12, 2006

Love hides behind next door.
Where's the key?

sexta-feira, março 10, 2006

Estou a tentar dizer-te o que te quero dizer sem ter que o dizer...

sexta-feira, março 03, 2006

Sem quimica não há física.